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terça-feira, 23 de junho de 2009

Estudantes e funcionarios da usp em greve

Fonte – Sindicato dos Trabalhadores da USP)
4 uspSomando-se à paralisação dos funcionários da USP, que hoje (05) completa um mês, professores decidiram iniciar greve por tempo indeterminado. Estudantes de alguns cursos da universidade também encontram-se mobilizados a partir desta sexta-feira

No dia 1º de Junho às 5 horas da manhã a Universidade de São Paulo (USP) foi ocupada pela força tática da Polícia Militar. No momento em que a polícia chegou, funcionários da universidade bloqueavam de forma pacífica a entrada de oito prédios. Os piquetes faziam parte das ações de greve dos funcionários que teve início no dia 05 de Maio, 2009. Abaixo parte do comunicado publicado no mesmo dia pelo SINTUSP (Sindicato dos Trabalhadores da USP):

Quanto à afirmação da reitoria de que “não pode se omitir diante de ações violentas” entendemos que violência é a invasão da Tropa de Choque ao espaço público universitário, portando armas de grosso calibre, escudos, cassetetes e bombas de efeito moral, estando todos os policiais sem a devida identificação.

Na Terça-feira 02 de Junho, 2009 a polícia foi retirada do campus sem nenhuma explicação. Durante a tarde o ADUSP (Associação dos Docentes da USP) deliberou em assembléia as seguintes ações:

  • Nova paralisação dia 09/6 (terça-feira);
  • Participação do ato público do Fórum das Seis, dia 9/6, às 12h00, em frente à reitoria da USP pela reabertura de negociações;
  • Declaração de repúdio à presença na USP, por solicitação da Reitora Suely Vilela, de forte aparato policial.

Na Quarta-feira, 03 de Junho, a Polícia Militar voltou ao campus. Tropas da Força Tática da PM voltaram a ocupar os prédios fechados: Reitoria, Coordenadoria do Campus, Antiga Reitoria e Coordenadoria de Assistência Social. A Reitora, Suely Vilela, e o Governo Serra ao invés de optar pelo diálogo com os funcionários, estudantes e professores da Universidade estão optando pela repressão para ‘lidar’ com o assunto, retrocedendo 30 anos na nossa história e repetindo a invasão policial de 1979, quando ocorreu a primeira greve da USP durante a ditadura militar.

(Fonte – Centro de Mídia Independente)

pmnausp

05/06/2009

Patrícia Benvenuti e Michelle Amaral,

Professores da Universidade de São Paulo (USP) iniciaram, nesta sexta-feira (05), uma greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (04) durante assembleia da categoria.

Os docentes planejavam um dia de paralisação na próxima semana, mas a presença efetiva da Polícia Militar no campus Butantã desde a quarta-feira (03) apressou o início de uma greve permanente.

Na segunda-feira (01), a Força Tática da Polícia Militar já havia ocupado todas as unidades do campus, a fim de desmontar os piquetes organizados pelos servidores da universidade, que estão paralisados há um mês. Dois dias depois, a PM voltou a ocupar a universidade, dessa vez de forma ininterrupta.

Segundo o professor Otaviano Helene, presidente da Associação de Docentes da USP (Adusp), ainda não há a porcentagem exata de adesão à greve por parte dos professores. “Como temos três períodos de aulas e muitos professores lecionam no período noturno, ainda não temos um balanço sobre a adesão total da greve”. No entanto, Helene destaca a alta participação dos docentes na assembleia realizada.

O professor conta que a presença da PM no campus trouxe à memória as ações realizadas durante a ditadura militar e provocaram reações emocionais nos professores que vivenciaram aquele período, contribuindo assim para a decisão pela greve.

Na manhã desta sexta-feira, representantes do Adusp se reuniram com a reitora da universidade, Suely Vilela, e entregaram-lhe a pauta de reivindicações. Contudo, segundo Helene, a reitora afirmou que não retirará a PM do campus nem reabrirá as negociações até que os piquetes cessem.

time

USP

Reivindicações

Além da saída imediata da PM do campus da USP, os professores reivindicam a retomada de negociações com o Conselho de Reitores das Universidades de São Paulo (Cruesp), suspensas desde o dia 25 de maio.

Os docentes pedem 10% de reposição salarial e reposição da inflação dos últimos 12 meses, além de mais verba para as universidades. Já os funcionários da instituição reivindicam 17% de reposição parcial das perdas, incorporação de R$ 200 nos salários, garantia de emprego a mais de cinco mil trabalhadores e a reintegração do ex-diretor do Sindicato do Trabalhadores da USP (Sintusp) Claudionor Brandão, demitido em dezembro de 2008.

Até o momento, houve apenas uma reunião do Cruesp com o Fórum das Seis, que reúne entidades representativas de professores, funcionários e estudantes da USP, Unesp e Unicamp. A proposta dos reitores, no entanto, era de conceder apenas 6,5% de reajuste e foi negada por ambas as categorias.

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univesp

Paralisação de estudantes

Junto com os professores, os estudantes da USP também aderiram à greve. Na quinta, quando decidiram em assembleia pela paralisação, os alunos realizaram um ato próximo ao Portão 1 do campus Butantã. Durante a manifestação, eles levaram à rua uma imitação de tanque militar, cor de rosa, em alusão à presença da Polícia Militar na universidade.

Segundo Stefano Azzi Neto, um dos diretores do Diretório Central dos Estudantes da USP, participaram da assembleia cerca de 1,5 mil estudantes e mais de 95% dos presentes votaram pela greve.

Os alunos protestam contra a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), um curso de graduação à distância proposto pelo governo estadual, cuja previsão de início na USP é para o segundo semestre deste ano.

Os alunos reivindicam, ainda, a saída da reitora da USP, Suely Vilela, a realização de eleições diretas para o cargo e a retirada da PM de todas as unidades da USP.

Segundo Neto, serão realizados atos e aulas ao ar livre na próxima semana com o objetivo de “expandir essa greve para os demais cursos”. Até a tarde desta sexta-feira, estudantes dos cursos de Geografia, História, Ciências Sociais, Letras, Filosofia, Pedagogia e da Escola de Comunicação e Artes já se encontram paralisados.

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